sábado, 12 de maio de 2012

Modelo da PlayboY rouba cena no debate presidencial


A argentina, Julia Orayen, num ousado e revelador vestido branco, confundiu eleitores e candidatos durante o primeiro debate para escolher o próximo presidente do México.
Foto: Captura de video 
Julia Orayen, 24 segundos de sucesso absoluto


Quem ganhou o primeiro debate presidencial do México, no domingo? Na opinião da opinião pública, das redes sociais e da mídia, o vencedor não foi nenhum dos candidatos, mais uma modelo curvilínea, chamada Julia Orayen, num ousado e revelador vestido branco.

Julia Orayen, a mulher em questão, é uma argentina, radicada no México há 15 anos, que já posou nua para a Playboy, em 2008, participou de reality shows, mas, ainda era uma ilustre desconhecida até este fim de semana, quando por 24 segundos, apareceu diante de milhões de telespectadores, sorteando com os candidatos a ordem em eles responderiam as perguntas.

A partir daí, ao invés de se concentrarem nos temas do debate e a escolha do mandatário que vai presidir o México nos próximos seis anos, os telespectadores, a mídia, as redes sociais concentraram-se na modelo, seu generoso decote seu bumbum provocante.

O Instituto Federal Eleitoral, órgão da justiça eleitoral, responsável pelo debate, apressou-se em pedir desculpas pela escolha da modelo tão provocativa e a roupa escolhida.

Mas, segundo a imprensa mexicana, a roupa usada por ela teria sido determinada pelo produtor do debate, Jesús Tapia, que foi diretor do Centro de Produção da Presidência no governo de Vicente Fox, anterior ao de Felipe Calderón.

Em uma entrevista, Tapia se defendeu dizendo que a modelo foi orientada a levar três opções de vestidos brancos, mas que, "pela loucura" e pressa em um evento deste porte, ninguém teve tempo de revisar o modelito escolhido por ela.
Foto: Captura de video 
O candidato presidencial do partido Nueva Alianza, Gabriel Quadri de la Torre, 0,5% nas pesquisas, ficou perturbado, no bom sentido, com a presença da modelo.

Josefina Vazquez Mota, que pleiteia se tornar a primeira mulher presidente do México, disse que o vestido da assistente ''não fez justiça à seriedade do debate''.

Lorenzo Cordova, um integrante da comissão eleitoral, disse ser deplorável que um evento crucial do processo eleitoral tenha sido ofuscado por um ''estereótipo ultrajante''.

O desperdício do acontecimento e suas repercussões se justificam também, pois tradicionalmente durante toda a campanha, para escolha de um novo presidente no México, só ocorrem dois debates. Com esse praticamente desperdiçado, espera-se que tudo ocorra sem surpresa no segundo que está previsto para o dia 10 de junho, com as eleições acontecendo em 1º de julho, quando 80 milhões de eleitores mexicanos escolherão o Presidente da República, 500 deputados, 128 senadores, seis governadores e o chefe de governo do Distrito Federal, de um total de 2.127 postos públicos elegíveis.

Segundo o correspondente da BBC no México, Will Grant, a breve aparição de Julia Orayen despertou reações bem-humoradas de internautas mexicanos.

O tema ''Orayen para Presidente'' se tornou um dos temas mais comentados no microblog Twitter no México. A maioria dos internautas diziam que graças a Julia o chato debate foi um sucesso.

Entrevistado pela rede de TV Cadena Tres, Orayen disse que a equipe de produção deu-lhe instruções para usar um vestido longo e branco, e essa era a única opção que dispunha no seu armário.

- Não imaginava que ele fosse tão revelador e provocasse tanto escândalo – disse ela ingenuamente enquanto negocia um novo ensaio com a Playboy, segundo o programa de rádio mexicano Fórmula Notas.

Abaixo fotos de Julia Orayen, na edição de setembro da Playboy mexicana de 2008.

Do Blog de Junior Albuquerque

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ERASMO) HUMBERTO- - Jornal de Piracicaba (SP) 

Obama assume causa gay como tema de campanha


  O presidente americano, nos primeiros dias de campanha oficial pela reeleição, trouxe para debate o apoio ao polêmico tema do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Analistas dizem que foi um risco calculado: o candidato perde o voto dos conservadores, mas ganha dos liberais, dos jovens e é claro da imensa comunidade gay. A declaração segundo alguns pode até irrigar com muitos dólares extras a campanha do presidente. O provável opositor de Obama, Mitt Romney já se pronunciou em muitas ocasiões ser contra o casamento gay e não gostou nada ver o debate da campanha, deixar a seara da economia, desfavorável para Obama, para navegar na diversidade sexual.
Foto: Getty Images
O presidente Barack Obama, defendeu o casamento gay falando a ancora Robin Roberts do programa Good Morning America, no seu gabinete na Casa Branca, em Washington, nesta quarta-feira, 9




O presidente americano, Barack Obama, declarou nesta quarta-feira ser pessoalmente a favor do casamento gay, um dia após um referendo na Carolina do Norte inserir na legislação local uma emenda proibindo uniões entre pessoas de mesmo sexo no estado.

Obama nunca havia apoiado abertamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Quando questionado sobre o tema, dizia que sua visão estava "evoluindo". O assunto ainda é tabu nas eleições americanas, bastante polarizadas ente setores moderados e conservadores, representado, sobretudo pelo grupo republicano Tea Party.

Na entrevista, ao programa da TV americana: “Good Morning America”, Obama disse que sempre defendeu que "os gays e as lésbicas americanas fossem tratados com Justiça".

A declaração deve fazer o tema ganhar força na campanha eleitoral. A seis meses da eleição – e com outros referendos sobre o mesmo tema agendados em outros Estados da federação –, Obama esvazia o discurso dos críticos, que até então o acusavam de querer ganhar o apoio dos dois lados ao não se pronunciar claramente sobre o assunto.

Na terça-feira, a Carolina do Norte, em referendo popular, juntando-se a outros 30 estados americanos, definiu casamento como a "união entre um homem e uma mulher", sem permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou sequer a união civil. O resultado mostrou que os que são contra, a causa gay, somam 58% e os favoráveis 42%.

Obama já havia, no ano passado derrubado a regra do "Não pergunte, não conte" (Don’t ask, don’t tell), que requeria que militares gays servindo nas Forças Armadas mantivessem o silêncio sobre suas preferências sexuais, mas evitava falar sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Foto: Arquivo
Os militares gays puderam pela primeira vez, ao retornar de uma missão, ser recebido nas base militares, com o afeto devido, pelos companheiros do mesmo sexo sem temer quaisquer reprimenda.
No dividido cenário político americano, agradar liberais e conservadores em temas sociais tem se tornado cada vez mais difícil. Dentro do Partido Republicano, tradicionalmente mais conservador, e adversário do Democratas de Obama, nas últimas eleições têm sido cada vez menos moderado e mais linha-dura.

As divergências entre moderados e conservadores fazem com que o quadro dos direitos homossexuais varie entre os diferentes Estados americanos.

Atualmente, o casamento gay é permitido em nove estados, sendo que sete se situam no Nordeste do país. Em outros dez é permitida a união civil ou as chamadas “parcerias domésticas” entre pessoas do mesmo sexo.

No sudeste americano, nenhum Estado permite qualquer um desses cenários. No meio-oeste, apenas três permitem um dos dois sistemas.

Comentando a derrota no referendo da Carolina do Norte, a organização Human Rights Campaign, favorável ao casamento gay, disse que o resultado foi "um revés temporário para o nosso movimento", mas isso não desfaz o "progresso tremendo e o crescente apoio (à causa) em todo o país".

Segundo a ONG, em 2004, emendas contra o casamento gay costumavam contar com uma base de apoio que ultrapassava 70% dos eleitores. Quatro anos depois, esse apoio já havia caído para a casa dos 50%.

Independentemente da opinião do presidente americano, a decisão de permitir ou não o casamento entre pessoas do mesmo sexo cabe aos Estados Mas Obama vinha sendo pressionado a dizer o que acha sobre a ideia depois que outros membros de sua equipe, incluindo o vice-presidente, Joe Biden, expressaram seu apoio à proposta.

Obama disse à jornalista Robin Roberts, da rede ABC, que resolveu assumir sua posição depois de notar que membros gays de sua própria equipe eram "incrivelmente comprometidos com relacionamentos monógamos do mesmo sexo e que estão criando suas crianças juntos" e de pensar "naqueles soldados, ou aviadores, ou fuzileiros navais, ou marinheiros que estão lutando por mim, e apesar disso se sentem constrangidos".

"No fim, o que mais nos importa (a ele e à esposa, Michelle Obama) é a forma como tratamos as pessoas. Somos ambos cristãos praticantes e obviamente esta posição pode ser considerada como contrária à visão de outros. Mas quando pensamos na nossa fé, o que está na raiz não é apenas Cristo se sacrificando por nós, mas a regra de ouro, sabe, trate os outros como quer ser tratado".
Obama: "Eu penso que os casais de pessoas de mesmo sexo deveriam poder se casar".
Em 1996, quando o instituto Gallup começou a colher seus dados, 68% dos americanos eram contra o casamento gay e 27% a favor. Dois anos atrás a diferença desapareceu e hoje os que apoiam o casamento gay são ligeiramente mais numerosos dos que se opõem (50% a favor, 48% contra).

Outra pesquisa do jornal Washington Post e da rede ABC mostra que em 2004 os que eram contra o casamento gay superavam os favoráveis (55% a 41%). Hoje a relação se inverteu e os que apoiam são 55% contra 43% que se opõem.

Analistas ainda tentam avaliar o impacto que a declaração de Obama pode ter na sua candidatura. É possível que sua posição complique as chances de uma vitória em Estados-pêndulo como a Carolina do Norte – que na terça-feira reafirmou a sua proibição ao casamento gay –, Virgínia e Flórida.

Por outro lado, muitos analistas acham que é improvável que os eleitores negros, que se sentiram valorizados com a eleição de Obama, muitos deles no Sul do país, deixem de votar pela reeleição de Obama por causa de um único ponto polêmico.

Se as eleições fossem hoje, as pesquisas indicam que Obama venceria seu rival, Mitt Romney, na Carolina do Norte, por apenas 2,4 pontos percentuais. Entre os afroamericanos da Virginia, venceria por 97% a 1%.

O que tem sido apontada como benefício para Obama é a injeção de ânimo na sua base de militantes, frustrada com a insistência do presidente em declarar sua posição quando tantos representantes do partido já são favoráveis ao casamento gay.

Mitt Romney, o candidato republicano que vai enfrentar Obama, tem uma posição contrária a união legal de pessoas do mesmo sexo, através do casamento.
O analista de política e autor do blog The Fix, do Washington Post, Chris Cillizza, apontou que "a base LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) não apenas é uma grande parte da base democrata, como compreende algumas das pessoas mais politicamente ativas do partido".

Além disso, disse, "não é segredo para ninguém que, para vencer, o presidente Obama precisa de um apoio muito consolidado entre as pessoas entre 18 e 29 anos de idade – o grupo que mais apoia o casamento gay".

Análises dos financiamentos da campanha de Obama já mostraram que o candidato, além de ser movido pelas pequenas doações (abaixo de US$ 200), também recebe um de cada seis dólares que vão para o seu caixa de doadores homossexuais.

A declaração de Obama gerou reações positivas e negativas. O virtual candidato republicano à Presidência, Mitt Romney, disse que sua visão é a de que o casamento é apenas entre um homem e uma mulher, e as uniões civis são "suficientes" e "apropriadas" para contemplar os direitos dos homossexuais.

Um dos primeiros a se manifestar foi o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, um ex-Democrata que se elegeu pelo partido Republicano e agora é independente. Bloomberg disse que a decisão de Obama de declarar seu apoio ao casamento gay, que é permitido em Nova York, é "um ponto de inflexão na história dos direitos civis americanos".

The New York Times destacou que a equipe de campanha do presidente Obama, já nesta quinta-feira aproveitou a declaração de apoio ao casamento gay, do presidente para arrecadar dinheiro. Obama enviou um e-mail aos seus seguidores pedindo doações, no texto sua declaração:

"Eu acredito que, aos olhos da lei, todos os americanos devem ser tratados igualmente. E onde os estados promulgar o casamento homossexual, nenhum ato federal deveria invalidá-los ", escreveu Obama. "Se você concorda, fique comigo."

A campanha de Mitt Romney agora luta para tirar do candidato a imagem de intolerante sobre a questão e tentam retornar o debate sobre economia como o tema mais importante da campanha. 

Planalto nega ter dado aval à venda da Delta


  Governo afirma não ter interferido na compra da construtora, que já tem novo presidente. Não esquecer que Delta Construções é alvo de processo administrativo na CGU e tem explicações a dar a CPMI que apura os negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Atráves de nota o governo, diz que 'são falsas' ilações de que operação teve aval do governo

Fonte: Veja
O Palácio do Planalto negou nesta sexta-feira que o governo federal tenha interferido ou dado consentimento à holding J&F, controladora do frigorífico JBS, para adquirir a construtora Delta. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que o empresário José Batista Júnior, um dos controladores do frigorífico, confirmou que o governo foi consultado e deu sinal verde para a compra da empreiteira sob o argumento de se evitar a paralisia de obras. A empresa também negou interferência do Planalto no negócio.

"Em relação às negociações sobre a mudança do controle da Delta Construção, o governo federal reitera que não interfere em operações privadas. São falsas as ilações de que a operação teve aval deste governo”, diz nota da Secretaria de Comunicação da Presidência.

Alvo de processo administrativo na Controladoria-geral da União (CGU) desde o último dia 24, a Delta será presidida agora pelo ex-presidente da usina de álcool e açúcar Renuka, Humberto Farias. O ex-presidente, Fernando Cavendish, deixou a empresa após suspeitas de que a construtora estaria envolvida no esquema de corrupção de políticos, troca de favores e lavagem de dinheiro do bando coordenado por Cachoeira.

“Caso a CGU conclua pela condenação [da Delta], a empresa estará impedida de ser contratada pela administração pública”, informa o Planalto.

Depois da informação de indícios do comprometimento de setores do governo goiano e da construtora com o esquema coordenado por Cachoeira, o relator da CPI instalada no Congresso, deputado Odair Cunha (PT-MG), defendeu a importância de ouvir, por exemplo, o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu.

A convocação do ex-dirigente da empreiteira já foi aprovada pela CPI e ele deve prestar depoimento no dia 29 de maio. “Confirmou nossa percepção de que há uma relação muito intensa entre o Carlos Cachoeira e o Claudio Abreu, reafirmando a tese de que ele seria sócio oculto, com uma relação muito permanente entre eles a partir da Delta Centro-Oeste”, declarou Odair Cunha após o segundo depoimento da comissão de inquérito, nesta quinta-feira.

Por ora, não foi aprovado requerimento para a oitiva de Fernando.
Diante dessa notícia Ricardo Noblat reagiu no seu Blog:
Que conversa mole, dona Dilma!
Lorota pura, essa de que o governo não se meteu e nem se meterá na venda da Delta, a empreiteira com o maior número de obras do Programa de Aceleração do Crescimento, e suspeita de ter como um dos seus donos o bicheiro Carlinhos Cachoeira, no momento preso.

Um governo capaz de mandar os bancos baixarem os juros - e de ser obedecido; uma presidente disposta a enquadrar seus ministros na base do grito - e de provocar medo; governo e presidente ficariam alheios a uma operação de tal porte? Com tantas implicações? Onde entra dinheiro público?

Menos, dona Dilma!

Revista TIME causa polêmica: na capa mãe amamentando filho de 3 anos


  Mesmo antes de chegar as bancas, a próxima edição da revista americana “Time”, provocou polêmica e dividiu opiniões dos americanos sobre amamentação

Na capa da Time que circulará em 21 de maio de 2012, a dona de casa, Jamie Lynne Grumet, 26, aparece amamentando seu filho de 3 anos. Você é mãe o suficiente? - Pergunta a revista


Foi revelada nesta quinta-feira a próxima capa da revista americana Time, em que uma jovem mulher aparece amamentando seu filho de três anos, com a manchete "Você é mãe o suficiente?", o que causou grande polêmica nos Estados Unidos.

A modelo fotografada é uma mãe de verdade que aparece fazendo algo rotineiro com seu filho: a alimentação de acordo com o conceito da "criança com apego", segundo o qual a criança que cria fortes laços emocionais já na infância terá mais facilidade em desenvolver relações seguras e estáveis na vida adulta.

Mas para a sociedade americana, o assunto continua sendo um tabu.

Para Nancy Morbacher, da organização Breastfeeding USA (Aleitamento Materno EUA), que incentiva a prática, a intenção do fotógrafo era fomentar a discussão através de uma imagem polêmica.

"O fotógrafo mesmo disse que seu objetivo era fazer uma imagem que fosse controversa ou polarizante e creio que ele conseguiu, porque nos Estados Unidos é incomum ver uma criança dessa idade sendo amamentada", afirmou.

"Isso deve provocar muitas opiniões conflitantes. Alguns dirão que está certo, outros que não concordam, mas é bom que se discuta. Creio ser interessante o que disse a modelo da foto: sua meta era mostrar que isso é normal e que queria ilustrar a prática com sua própria experiência, incluindo nesta idade, algo que em outros países não causaria polêmica alguma", acrescentou a especialista.

Organizações como a Breastfeeding USA recomendam a todas as mães que amamentem seus filhos e promovam esta prática como uma normal cultural e biológica.

Mas o que causou, de fato, revolta entre as alas mais conservadoras da sociedade americana, foi a idade do menino que aparece na capa da Time e nas fotos da reportagem, em que a criança mais velha a ser amamentada no peito da mãe tem seis anos.

A polêmica lançada pela revista levou muitos americanos a se questionarem sobre a idade máxima recomendada para o aleitamento materno.

"Nenhuma organização de incentivo à amamentação recomenda uma idade máxima", disse Morbacher, acrescentando que a "American Academy Pediatric recomenda um período mínimo de um ano e um máximo de tanto como mãe e filho desejarem".

Ela disse ainda que a "Organização Mundial da Saúde recomenda um mínimo de dois anos e deixa claro que ninguém estipula um tempo máximo, porque enquanto se mantém amamentado, o bebê será mais saudável, sofrerá menos doenças e há taxa de mortalidade menor entre os que são amamentados, independente da idade".

Na verdade há muitas sociedades no resto do mundo em que a capa da Time não causaria tanto impacto, já que muitas crianças nestas culturas são amamentadas pelas mães até os quatro anos.

"Em algumas culturas o período é até maior. Por exemplo, para os inuits – ou esquimós - sete anos é normal. No Japão são cinco anos, e até mesmo na Holanda é normal amamentar as crianças por dois ou três anos. É um assunto cultural, e, como é de costume ocorrer, os EUA estão um pouco atrasados em relação ao resto do mundo". 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Governo Dilma comprou 13 bilhões sem licitação


O Tribunal de Contas da União demonstra preocupação com o crescimento das contas sem licitação, transformada em prática comum neste primeiro ano do governo Dilma Rousseff. O que era para ser rara exceção transformou-se em rotineiro. Valor chegou a 13,7 bilhões de reais em 2011. E é uma porta escancarada para a corrupção.
Foto: Reuters
A presidente Dilma Rousseff: a rainha da despesa sem licitação


O primeiro ano de governo da presidente Dilma Rousseff acumula uma marca preocupante: o salto de 8% nos gastos públicos sem licitação. De acordo com levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, as compras e contratações de serviços em que houve dispensa ou inexigibilidade de licitação atingiram 13,7 bilhões de reais em 2011 – uma marca que impressionaria até o antecessor de Dilma, em cujo governo teve início a tendência de priorizar os gastos sem concorrência.

Para se ter uma ideia, os contratos firmados pelo governo sem concorrência nos primeiros 10 meses de governo Dilma correspondem a 47,84% do total – ante 45,25% registrados no último ano de governo Lula. O levantamento foi feito com base em informações do Ministério do Planejamento e denota uma alta de 94% nos gastos sem licitação entre 2007 e 2011. Enquanto aumenta o uso de contratos sem licitação, o Planalto reduz o uso de outros gastos previstas na Lei de Licitações, como a tomada de preços e a concorrência.

Tanto a dispensa quanto a inexigibilidade estão previstas na Lei de Licitações de 1993. O primeiro caso permite ao governo não abrir concorrência quando os custos do projeto licitatório ficariam mais caros do que o valor do próprio serviço a ser adquirido. A inexigibilidade caracteriza-se quando apenas um fornecedor pode fornecer o produto ou serviço buscado.

Isto é, em circunstâncias especialíssimas a lei deixou uma possibilidade para se comprar ou executar serviços sem licitação. Mas os governantes petistas, especialistas em se aboletar nas brechas na lei, transformaram a exceção em regra, um instrumento poderoso para servir a azeitada máquina de corrupção instalada país.

"É preocupante, porque o grande fator de controle, tanto de preços quanto da qualidade, é a licitação. Toda vez que se foge dela, a probabilidade de haver problemas é maior", afirmou ao jornal o ministro José Jorge, do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão, ao lado da Controladoria-Geral da União (CGU), é responsável pela fiscalização dos gastos do governo.
Foto: Antonio Cruz/ABr
UM ESPANTO: A coisa é tão grave que fez Aécio Neves sair da inércia e criticar o governo Dilma.

De tão gritante a notícia fez o senador tucano Aécio Neves, sempre tão delicado, não se conter e fazer comentários critícos afirmando que nesse aspecto, o governo federal toma "caminho inverso ao da transparência" pública e considerou a pratica de dispensa de licitação do governo Dilma, como "extremamente abusiva".

POr fim acrescentou que é "impressionante" a informação de que os gastos feitos sem procedimento licitatório, no primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff, tenham sido 94% maiores do que em 2007. "É o caminho inverso da administração moderna, é o caminho inverso da transparência".

Luíza, que estava no Canadá, finalmente chegou à Paraíba


A paraibanazinha mais famosa do Brasil, que estava no Canadá, chegou a João Pessoa na madrugada deste sábado com status de celebridade, convocada para fotos de fãs e dando autografo. Com a agenda lotada, volta ainda neste fim de semana para São Paulo para cumprir compromissos diversos, desde gravações de comerciais, a fotos de moda e comparecimento a eventos como o São Paulo Fashion Week. Depois volta para o Canadá e para o anonimato.
Foto: Walter Paparazzo/G1 PB
"Digo a ela que precisamos aproveitar enquanto dura, para depois rirmos disso", conta Gerardo o Pai de Luíza
Postado por Cinthia Gonçalves
Fontes:Exame, Veja – Radar Online, Blog do Gerardo, Estadão
Já está em João Pessoa a paraibana mais comentada das últimas semanas. A estudante Luíza Rabello, de 17 anos, chegou ao aeroporto Castro Pinto na madrugada deste sábado (21) depois de passar seis meses no Canadá.

Luíza estava acompanhada pelo pai, o colunista Gerardo Rabello, e foi recebida por parentes amigos e fãs que tiravam fotos e recebiam autógrafos.

Apesar de estar com muitas saudades dos amigos e do namorado, a estadia em João Pessoa será curta. Ela volta na segunda-feira (23) a São Paulo onde participará como convidada exclusiva da perfumaria "O Boticário", do São Paulo Fashion Week.

Luíza está no novo vídeo do Boulevard Saint Gemain, da construtora Água Viva, já veiculado na TV paraibana e num anúncio de página inteira nos principais jornais paraibanos.

No blog de Gerardo Rabello, há a confirmação de que Luíza, assinou contrato para participar de um comercial da General Motors - a maior montadora automobilística do mundo, segundo ele. O comercial será gravado semana que vem. Luíza irá contracenar com Fernanda Lima a apresentadora da Rede Globo.

Gerardo Rabello, pai da Luíza, que já voltou do Canadá, também está vivendo o seu momento cinderela, segundo o site “Radar Online, ele está gravando três comerciais neste fim de semana, contratado pela A Africa de Nizan Guanaes.

Serão feitas três peças diferentes, todas calcadas no humor. Em seguida, serão oferecidas para Seara, Vivo e Mitsubishi.

A frase que tomou conta do país nos últimos dias (“Menos Luíza, que está no Canadá”) será a base do texto, claro, mas será alterada de acordo com cada um dos produtos.

No comercial da Vivo, o pai de Luíza pede agora uma ajuda para “trazer de volta ao Brasil a Regina, que está na Alemanha.”

O pai da moça que é um comunicador importante na Paraíba, mostra estar conscientemente da fama transitória da família. Aproveita todas com precisão todas as possibilidades da celebrização, que sabe vai se esvair na mesma velocidade que veio.

Sua últimas declarações demonstram serenidade e bom senso. Falando sobre a longevidade do fenômeno da celebridade Luíza disse: “não durará até a Semana Santa”, “se a fama durar até o Carnaval está ótimo"!

FESTA DE SÃO SEBASTIÃO NO JERIMUM CHEGA AO FINAL

Estas são algumas imagens da Festa Religiosa em Homenagem ao Padroeiro São Sebastião, celebrada pelo Padre Ivemar Pontes, com muita animação, junto a comunidade do Jerimum e católicos que compareceram ao evento, neste domingo.

Chuvas: Prefeitura de Caruaru traça estratégias preventivas

Amanhã, a partir das 15h, na Sala de Monitoramento e Gestão do Complexo Administrativo, a Prefeitura de Caruaru realiza a primeira reunião para discutir estratégias preventivas contra as chuvas. Além da coordenação da Defesa Civil do Município, vão estar presentes representantes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil, Samu, Destra e das Secretarias municipais de Educação, Saúde, Políticas Sociais, Infraestrutura e Planejamento. Caruaru não tem previsão para chuvas torrenciais nos próximos dias, mas o encontro é fundamental para que situações mais graves possam ser evitadas caso a cidade enfrente temporais.

Fonte: Magno Martins

É NOTÌCIA


 Datena vai operar a garganta para não perder a voz

Datena vai se internar hoje à noite no hospital Albert Einstein. Amanhã, o apresentador da Band vai operar um problema na garganta. A cirurgia estava marcada para o mês que vem, mas uma alteração apontada nos exames apressou o procedimento. Há o risco de Datena ficar sem voz. 

Fonte: F5

Dupla filiação tira vereador de Triunfo da disputa em 2012


Dupla filiação - De­pois de cinco mandatos consecutivos, o vereador e ex-presidente da UVP, João Ba­tista Rodrigues (Triunfo), vai estar fora das próximas eleições. Ele foi considerado inelegível pela juíza da comarca, Luciana Marinho, por dupla filiação: ao PMN e ao PTB. Da coluna Fogo Cruzado com Inaldo Sampaio .

Folha de Pernambuco





Reforma e os vespeiros


O senador Jarbas Vasconcelos que acompanhou atento às quedas de ministros no Governo Dilma, acha que seria importante a realização de uma reforma ministerial de fato na administração federal, "já que há vários ministros bichados". De outro lado, entende, fica a presidente entre "dois vespeiros" aos quais deve satisfação: o presidente Lula e a base. Por Renata Bezerra de Melo.
(Folha Política)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fim da guerra do Iraque?


Os EUA chegaram a ter 170 mil soldados no Iraque, e agora restam apenas cerca de 4.000, que deverão sair até o final do ano. O contingente em 2012 será de apenas 150. Caberá então ao Iraque enfrentar sozinho a insurgência sunita - enfraquecida, mas teimosa -, as tensões sectárias e a incerteza política. Com um custo econômico na casa dos trilhões de dólares e a perda de quase 4.500 vidas americanas será que a aventura do Iraque valeu a pena, para os americanos? E para os iraquianos?

Foto: Mohammed Ameen/Reuters
NOSTÁLGICA RETIRADA - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira o encerramento formal da Guerra do Iraque, com a retirada dos últimos soldados do país e o final das operações que duraram quase nove anos, custaram bilhões de dólares e milhares de vidas.


Quase nove anos depois de os primeiros tanques americanos terem ultrapassado a fronteira do Iraque, o Pentágono declarou o fim oficial da guerraa, encerrando um conflito controverso que reformular a política americana e deixou um legado amargo do sentimento antiamericano em todo o mundo muçulmano. – diz o The New York Times

O secretário de Defesa americano, Leon E. Panetta marcou a ocasião com um discurso em um pátio de concreto fortificado no aeroporto de Bagdá, com segurança mais que redobrada e dezenas de helicópteros patrulhando o espaço aéreo acima das cabeças das autoridades.

"Deixe-me ser claro: o Iraque será testado nos próximos dias - pelo terrorismo e por aqueles que procuram dividir, por questões econômicas e sociais, pelas exigências da própria democracia", disse Panetta.

"Os desafios permanecem, mas os EUA vão estar lá para acompanhar o povo iraquiano como eles conduzem os desafios para construir uma nação mais forte e mais próspera."

A guerra iniciada em 2003, como uma das reações militares dos americanos aos ataques as torres gemeas do World Trade Center. Com a busca por Osama Bin Laden no Afeganistão mostrava-se infrutífera, o governo Bush resolveu atacar em outra frente: focou no Iraque insinuando que Saddan Roussen, o ditador iraquiano, “poderia” abrigar grupos terroristas islâmicos e se lançou numa campanha internacional, alegando que o governo iraquiano era uma ameaça mundial, pois estava produzindo armas de destruição em massa.
Foto: Khalid Mohammed/Associated Press

Panetta diz que os Estados Unidos haviam dado uma oportunidade de sucesso aos iraquianos, e que cumpriram a missão de tornar o país soberano e independente, ainda que ao preço de muitas vidas.
As supostas armas de destruição biológica em massa jamais foram encontradas pelas forças de ocupação e sabe-se hoje que tanto os americanos e seus princiapais aliados ocidentais que o apoiaram militarmente na invasão, destacando a Inglaterra, sabiam que a as armas não existiam, antes mesmo da ocupação.



As alegadas ligações de Saddam com grupos terroristas islâmicos nunca foram comprovadas. Na verdade, os grupos terroristas islâmicos opunham-se a Saddam, pois eram xiitas em sua maioria, enquanto o líder iraquiano era sunita e ao contrário do que se imaginava, o Iraque era um dos países mais laicos da região.


Mesmo assim o ditador, Saddan Roussen, acabou capturado e executado, após ter sido condenado à morte por um tribunal iraquiano.


Até o pretexto nobre de que a guerra pretendia levar a democracia para o Oriente Médio, não convence mais ninguém há muito.


A retirada americana abre um novo capítulo para o Iraque, uma nação forjada menos de um século atrás por colonialistas britânicos e torturadas desde então por rebeliões, guerras e ditadura brutal.


Tem uma fronteira entre os impérios persa e árabe, o país ainda se esforça para equilibrar as ambições do Irã, o poderoso vizinho teocrática cujo programa nuclear tornou-se uma profunda preocupação para os Estados Unidos e seus aliados.
Foto: Michael Kamber/The New York Times
Para os americanos, a cerimônia na quinta-feira marcou um momento desconfortável de encerramento, sem noção clara do que tenha sido os ganhos e as perdas. Até a última sexta-feira passada, a guerra tinha ceifado 4.487 vidas americanas e produzido 32.226 americanos feridos na ação, de acordo com estatísticas do Pentágono.

Essas perdas humanas – e a constatação humilhante das falsas motivações ajudou a transformar o sentimento dos americanos em relação à guerra, contribuindo para uma queda na popularidade do presidente George W. Bush durante seu segundo mandato e para a eleição de Barack Obama, que havia se oposto à invasão em 2003 e prometeu durante a campanha e está cumprindo agora, a retirada das tropas do território iraquiano.

Os americanos estão levando as suas tropas, mas como pretendiam, não estão deixando o Iraque com instituições sólidas e seguras a ponto de garantir a permanencia do estado de direito e a democracia plena.

Embora cerimônia, de quinta-feira, representou o fim oficial da guerra, os americanos ainda tem duas bases no Iraque e cerca de 4.000 soldados, incluindo várias centenas que assistiram à cerimônia. No auge da guerra em 2007, havia 505 bases e mais de 170 mil soldados.

As tropas dos EUA deveriam permanecer no país como parte de um acordo que previa o treinamento das Forças Armadas iraquianas. Washington havia solicitado a Bagdá que pelo menos 3.000 soldados permanecessem no país. Mas não houve consenso a respeito da imunidade judicial dos soldados norte-americanos, pleiteada pelos EUA.
Foto: David Leeson
A INVASÃO – 2003 - A foto simbolica mostrando o iraque rendindo e humilhado nas mãos do invasor poderossímo
As lembranças dos abusos, prisões e assassinatos cometidos por soldados norte-americanos ainda assombram muitos iraquianos, e a concessão de imunidade aos militares estrangeiros era um assunto delicado demais para que o governo o submetesse ao dividido Parlamento local.

A partir de 2012, permanecerão no Iraque apenas cerca de 150 soldados dos EUA, na qualidade de adidos militares, ligados à embaixada. Instrutores civis assumirão a tarefa de treinar as forças do Iraque para o uso de equipamentos militares norte-americanos.

Há a possibilidade de essa cooperação ser ampliada no próximo ano, com mais militares americanos envolvidos nos treinamentos dos seus colegas iraquianos.

"Do ponto de vista de serem capaz de se defender contra uma ameaça externa, francamente, eles têm capacidade limitada." – disse o Gen. Lloyd J. Austin III, o comandante americano no Iraque, em uma entrevista após a cerimônia.

A defesa militar do Iraque tem falhas críticas em várias áreas: as dificuldades estão em toda a parte, desde a fragilidade na defesa aérea até as dificuldades de execução de tarefas básicas de logística, como abastecer suas tropas com alimentos e combustíveis, somando-se a incapacidade de fazer a manutenção dos veículos blindados herdando os americanos e dos jatos que está comprando.

Embora a saída americana tenha retirado a motivação central para os jihadistas que invadiram o Iraque após a invasão em 2003, o braço iraquiano da Al-Qaeda, mostra-se vivo e eficiente, e não parece disposto a encerrar suas atividades. Ao longo do ano passado, levaram a cabo uma série de atentados espetaculares, nas áreas “mais seguras” e protegidas pelos americanos.
Foto: Mario Tama/Getty Images
Momento de silencio, recordando os quase 4.500 americanos mortos em cambate
Mesmo em seus dias de crepúsculo, os militares americanos tem sofrido ataques humilhante que modificou inclusive a forma como se pretendia entrega das bases aos iraquianos.

As cermônias deixaram de serem anuncios publicos depois que os insurgentes estavam se aproveitando do clima de arrumar as malas para a mudança, para atacar os postos militares.

Desde então, o fechamento das bases foram feitas em segredo, nada de desfile de tropas e mudanças de bandeiras no mastro principal. Tudo passou a acontecer em reuniões a portas fechadas, onde oficiais americanas e iraquianas assinavam documentos que legalmente passavam o controle das instalações, trocaram apertos de mão enquanto entregavam e recebiam chaves como se fosse à entrega de um imóvel residencia.

Todos os números a respeito dessa guerra são controversos: segundo dados oficiais quase 60 mil iraquianos perderam suas vidas na guerra, em grande maioria por equívocos dos invasores, que confundiam cidadãos de bem com terroristas e vice-versa. Todavia, a respeitada organização “Iraq Body Count” contesta esses números, para eles, ocorreram entre 97.461 e 106.348 mortes entre os iraquianos até julho de 2010.

O Serviço de Pesquisa do Congresso, estima que, no final do ano fiscal de 2011, os Estados Unidos terão gasto quase US$ 802 bilhões para financiar a guerra. No entanto, o economista vencedor do prêmio Nobel Joseph Stiglitz e a professora de Harvard Linda Bilmes, afirmam que o custo real chega a US$ 3 trilhões se os impactos adicionais no orçamento e na economia dos Estados Unidos forem levados em conta.
Foto: Mohanned Faisal/Reuters
Em Falluja, antigo reduto da insurgência da Al Qaeda, e cenário de algumas das piores batalhas da guerra, milhares de iraquianos celebraram na quarta-feira a retirada norte-americana. Algumas pessoas queimaram bandeiras dos EUA, outras exibiam fotos de parentes mortos.
Os países vizinhos do Iraque também ficarão muito atentos a como Bagdá enfrentará seus problemas sem o amparo da presença militar norte-americana, e num momento em que a crise na vizinha Síria ameaça alterar o equilíbrio étnico e sectário da região.

A liderança xiita do Iraque vê na retirada o recomeço da soberania nacional, mas muitos iraquianos questionam que rumo o país tomará sem a presença dos militares estrangeiros.

Alguns temem violência sectária, ou que a Al Qaeda volte a semear o terror nas cidades. A disputa por petróleo e territórios entre os curdos, que controlam uma região semiautônoma no norte, e os árabes, que dominam o governo central, é outro assunto delicado.

A violência recuou desde o auge dos conflitos sectários, quando homens-bomba e esquadrões de atiradores chegavam a fazer centenas de vítimas por dia, e o país esteve próximo de uma guerra civil entre sunitas e xiitas.

Em geral, as forças de segurança são vistas como capazes de conter o que resta da insurgência sunita e as milícias xiitas, que autoridades dos EUA afirmam ser patrocinadas pelo Irã.

Mas, mesmo para quem desfruta da sensação de soberania, a segurança continua sendo uma grande preocupação. Os ataques atualmente têm como alvo órgãos públicos e forças locais de segurança, numa tentativa de mostrar que as autoridades não estão no controle.
Foto: Maya Alleruzzo/Associated Press
De volta para casa

Foto: Thaier al-Sudani/Reuters A comemoração dos militares iraquianos ao assumirem a antiga base americana de Camp Echo
A queda de Saddam abriu caminho para que a maioria xiita do país ascendesse a posições de poder após décadas de opressão sob o Partido Baath, ligado aos sunitas. Mas, nove anos depois da invasão, o Iraque continua sendo um país rachado.

Isso se reflete até na coalizão chefiada pelo primeiro-ministro Nuri al Maliki, um xiita, que é retalhada por divisões sectárias. O governo às vezes parece paralisado, porque os partidos se contrapõem conforme critérios sectários em disputas por leis ou cargos.

Os sunitas iraquianos temem a marginalização ou mesmo um sorrateiro regime autoritário sob o comando de Maliki. Uma recente onda de repressão a ex-integrantes do Partido Baath alimentou esses temores.

As divisões sectárias deixam o Iraque vulnerável à interferência de vizinhos que tentam garantir mais influência, especialmente porque nações árabes controladas por sunitas veem o envolvimento do Irã como uma tentativa de controlar os partidos xiitas do Iraque em detrimento dos sunitas.

A liderança xiita do Iraque, por sua vez, teme que a crise na Síria acabe resultando em um governo sunita radical em Damasco, o que agravaria as tensões sectárias no próprio Iraque.

"Valeu a pena? Tenho certeza de que sim. Quando chegamos aqui, o povo iraquiano parecia feliz em nos ver", disse o primeiro-sargento Lon Bennish, arrumando suas malas.

"Espero que estejamos deixando para trás um país que diga: 'Ei, estamos melhores agora do que antes'."

Foto: Davis Turner/Getty Images
O presidente dos EUA, Barack Obama - que se elegeu com a promessa de retirar as tropas do Iraque, emocionado fala para as tropas que regressaram no Fort Bragg, na Carolina do Norte.

Foto: Joe Raedle/Getty Images
Soldados da 1ª Divisão de Cavalaria do Exército dos EUA chegam em sua base de Fort Hood, Texas depois de ter sido parte de um dos últimos unidades de combate americanas para sair do Iraque.

JÂNIO AFIRMA QUE É CANDIDATO A PREFEITO EM 2012

Para tirar quaisquer dúvidas de quem às tenham, venho comunicar aos amigos, aos eleitores e ao povo em geral, do município de Taquaritinga do Norte, que diante dos inúmeros gestos de solidariedade que tenho recebido, em razão dos últimos acontecimentos, envolvendo o meu nome, nos bastidores da política local, e diante da forma antidemocrática de algumas pessoas, que  de maneira ditatória, querem impor nomes,  para receber o nosso apoio político nas eleições do  próximo ano, e ainda, chegar ao extremo de querer, definir e decidir os rumos da minha vida pública, sem ter qualquer tipo de conversa comigo, num ato unilateral e despropositado de qualquer espírito público, inaceitável da minha parte e dos diversos amigos que pensam prioritariamente no desenvolvimento do nosso município e do  povo desta terra.
 Informo que levarei o meu nome para apreciação dos convencionais dos partidos PSD (55), PSDB (45)  e DEM (25), como candidato a prefeito deste município, nas eleições de 2012, convenções que acontecerão em junho do ano que vem. Fui prefeito de Taquaritinga do Norte durante 9,5 (nove anos e meio), mesmo período do grupo que está no poder, também 9,5(nove anos e meio), com a base sólida de serviços que prestamos ao  povo da nossa terra e a certeza de que poderemos fazer muito mais, rumo ao futuro.

Meu Abraço.

Jânio Arruda da Silva

domingo, 6 de novembro de 2011

Na sucessão à coroa, homens e mulheres, direitos iguais


Mudanças na sucessão do trono britânico anulam séculos de leis reais, as novas regras poderão beneficiar filhas de William e Kate
Foto: Oli Scarff/Getty Images
Membros da família real britanica comemoram junto a Rainha Elizabeth II o seu aniversário oficial, participando no desfile Trooping the Colour em 11 de junho de 2011, em Londres, Inglaterra.
A rainha Elizabeth II celebrará, em breve, o 60º aniversário de sua coroação na Abadia de Westminster, em Londres
Os países da Comunidade Britânica decidiram modificar as leis sobre os direitos ao trono britânico.

Mais de mil anos de história real mudarão para dar a homens e mulheres as mesmas chances de assumir a coroa. Além disso, será anulada também a proibição ao monarca de ter um cônjuge católico.

Todos os 16 países do Commonwealth, que tem a rainha Elizabeth II como chefe de estado, precisarão modificar suas leis relativas à sucessão.

No entanto, especialistas do governo admitem que ainda estão avaliando que leis precisarão alterar.

Eles fizeram uma lista de nove leis que datam de 1689, mas é possível que elas não sejam as únicas.

Um dos problemas é que o direito de primogenitura masculina - que dá aos irmãos mais novos o direito de se tornarem monarcas antes de suas irmãs mais velhas - é baseado em muitos séculos de leis de propriedade do direito comum britânico e não somente em uma norma.

De acordo com a regra, a coroa só podia ser passada à filha mais velha quando não havia filhos homens, como no caso do rei George 6º, pai da rainha Elizabeth.
Foto: Tim Hales/Associated Press
David Cameron, o primeiro ministro ingles, faz a reverencia de praxe a Raina Elizabeth II, em recente cerimônia, diante de sua residência em Londres
A decisão foi anunciada nesta sexta-feira pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante a cúpula bianual da Comunidade Britânica em Perth, na Austrália.

"Estou muito feliz de dizer que chegamos a um acordo unânime sobre duas mudanças nas regras da sucessão. Primeiro, acabaremos com a regra de primogenitura masculina para que no futuro, a ordem de sucessão seja determinada simplesmente pela ordem de nascimento. E concordamos em aplicar esta mudança para todos os herdeiros do Príncipe de Gales."

"Em outras palavras, se o duque e a duquesa de Cambridge estivessem esperando uma menina, essa menina seria nossa rainha um dia", completou Cameron.

Foto: Dave Thompson/Reuters
O príncipe William e Kate Middleton, duque e duquesa de Cambridge, se casaram no dia 29 de abril, deste ano. A partir dos seus descendentes é que vigorará a nova lei.
Se os direitos iguais ao trono tivessem existido no passado, a história da Grã-Bretanha poderia ter sido diferente.

O rei Henrique VIII e o rei Carlos I, dois dos mais famosos monarcas britânicos, provavelmente não teriam existido, já que ambos tinham irmãs mais velhas.

Ao invés de Henrique VIII, cujo reino marcou o início da Igreja Anglicana, sua irmã Margaret teria sido rainha.

O reino de Carlos I, no século 17, levou a uma sangrenta guerra civil. Mas ele também tinha uma irmã mais velha, Elizabeth.

A era moderna da monarquia britânica também teria seguido outro caminho.


A primogênita da Rainha Vitória, nascida em 1840, se casou com o imperador alemão Frederico 3º. Caso ela tivesse se tornado rainha, a coroa teria passado para seu filho, o kaiser alemão Guilherme 2º.

Com Alemanha e a Grã-Bretanha governadas pelo mesmo rei, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial poderiam nunca ter acontecido.
Oléo sobre tela de Hans Holbein
Henrique VIII, criador da Igreja Anglicana, não teria subido ao trono sem a lei que privilegiava homens
A anulação da proibição ao monarca de ser casado com uma pessoa de fé católica também significará modificar o Ato de Estabelecimento inglês de 1701, que foi redigido durante o reinado de Guilherme 3º.

No momento em que a lei foi criada, o monarca estava doente e sem filhos e sua cunhada Anne havia acabado de perder seu único filho.

Sem herdeiros, ele temia que a sucessão fosse para o rei católico deposto Jaime 2º ou para seus filhos.

As mudanças legais na Grã-Bretanha, no entanto, não devem acontecer pelos próximos quatro anos.

A Suécia foi a primeira monarquia europeia a declarar direitos iguais para homens e mulheres na linha de sucessão, em 1980.

Desde então, a decisão foi tomada por países como Noruega, Holanda, Bélgica, Dinamarca e Luxemburgo.

Isabeli Fontana vai casar na Etiópia


Depois de tórridos romances e casamentos com homens loiros, uma das modelos brasileiras de maior sucesso no exterior, partiu para o padrão black e após engendrar um namoro como Falcão do O Rappa, agora anuncia que vai casar com Rohan Marley, filho do cantor Bob Marley. Examinando bem, os namorados dela são sempre sósias uns dos outros. Estamos aguardando para quando ela adotar o padrão dos velhinhos barrigudos.
Foto: Arquivo
LEGENDA
Postado por Cinthia
Fontes:O Dia, Wikipedia, Ego, Coluna do Bruno Astuto, New York Fashion

Isabeli Fontana, 28 anos, uma das modelos brasileiras mais bem-sucedidas no mercado internacional, está buscando uma data livre, na sua tumultuada agenda, para casar. A cerimônia, segundo se anuncia, acontecerá na Etiópia e o noivo será desta vez, o cafeicultor jamaicano, Rohan Marley, um dos 11 filhos oficiais do cantor Bob Marley.

A convite do noivo, a modelo assumirá no mês que vem o posto de embaixadora da ONG do amado, a 1Love, que tem como objetivo “levar a mensagem de paz e amor de Bob para o mundo”.

“Minha primeira missão será encontrar uma entidade brasileira para ser beneficiada pelo projeto”, diz ela.

Foto: Arquivo
Qualquer semelhança é mera coincidência? O ex de Isabeli o brasileiro, Marcelo Falcão e o atual, o jamaicano, Rohan Marley, ela diz que são completamente diferentes.
Isabeli também avisou seus agentes que precisará de um brecha na agenda de desfiles de fevereiro para embeleza as pré-estreias do documentário que os filhos de Bob preparam sobre o pai.


“Muitos mitos serão desfeitos”, adianta.

“Quando eu tinha uns 13 anos e só escutava Xuxa e música sertaneja, meu irmão me deu de presente uma fita cassete do Bob, e mudou minha vida. Depois, passei meu aniversário de 17 anos na Jamaica e visitei o museu. Bob era um homem do bem”.

a em o conta.

Sobre a semelhança entre o atual e o ex, o cantor Falcão, ela é categórica: “As pessoas só veem aparência. Para mim, são completamente diferentes”.

Isabeli também falou de seu ritmo intenso de trabalho. “Viajo toda semana, mas volto também toda semana por causa dos meus filhos. Passo quatro dias no Brasil e três fora dele, porque faço questão de levá-los à escola, cobrar as lições, acompanhar tudo”. Em novembro, ela circulará por Nova York, Londres (onde posará para a campanha da gigante do fast fashion H&M), Chile e Miami, onde mora Rohan, que acaba de obter seu passaporte americano.

A modelo, que estampou praticamente todos os meses editoriais da edição francesa da revista Vogue, considera “normal” a volta do ritmo frenético de trabalho depois de um período quase sabático:

“Dei uma diminuída no meu ritmo para ficar mais perto dos meus filhos e agora sinto que estou recomeçando um ciclo. Na verdade, minha carreira é sempre um recomeço”.
Fotos: Arquivos
Álvaro Jacomossi, pai do seu primeiro filho e Henri Castelli, pai do segundo filho
O curriculo amoroso publico de Isabeli Fontana, começou em 2002 quando ela namorou o modelo Álvaro Jacomossi, com quem teve, no ano seguinte, seu primeiro filho Zion.

Acabado o romance, em 2004 conheceu o ator global Henri Castelli com quem se casou em dezembro de 2005.

Em outubro de 2006 nasceu seu segundo filho Lucas, seu casamento terminou em abril de 2007. Em setembro do mesmo ano ela iniciou um novo romance com o empresário Rico Mansur que durou até dezembro de 2008.

Em fevereiro de 2009 ela assumiu seu novo romance com o vocalista da banda O Rappa Marcelo Falcão, o namoro teve fim em março de 2011.

Em julho de 2011 quando Isabeli foi passar férias na Jamaica ela conheceu Rohan Marley, filho do cantor Bob Marley, e o namoro engrenou de vez e vai se transformar em casamento. O local escolhido pelo casal é a Etiópia.

"Isso por causa da religião dele. Ele segue o Antigo Testamento, é muito religioso. Acho isso muito lindo", explicou a modelo.